sexta-feira, 1 de junho de 2012

Marcelino Champagnat
Biografia
Marcelino Champagnat nasceu na França em 20 de Maio de 1789, na aldeia de Marlhes, perto de Lyon,na França.Neste período estava anunciando a Revolução Francesa. Sua mãe (Maria Chirat) e sua tia, que foi expulsa de um convento, que criaram essa devoção religiosa no menino, principalmente à Maria, mãe de Jesus. Seu pai, João Batista, era agricultor, tinha grau de estudo avançado para época e passou para o filho qualidades como, honestidade, perseverança, lealdade e verdade.

Conhece João Cláudio Colin (futuro fundador dos Padres Maristas) no Seminário Maior. Em meados de 1817 realiza trabalhos como: dar assistência às crianças carentes, acompanhamento da vida cristã de diversas famílias e visitação aos doentes.

Chega em La Valla em junho de 1816 e em 2 de janeiro de 1817, aos seus 27 anos, reúne seus dois primeiros discípulos formando os irmãos Maristas. Ele forma seus irmãos com o intuito de catequizar os jovens e criar neles o espírito cristão, tendo por base as lições mariais.

Funda sua primeira casa, que logo se torna pequena pela quantidade de gente necessitando de ajuda, passa por inúmeras dificuldades, a principal delas a incompreensão do clero em relação aos seus projetos catequistas, mesmo assim continua abrigando e catequizando crianças devido a intensa procura da população rural.

Eles fundam uma nova casa, com capacidade para um maior número de pessoas tendo o nome de: "Nossa Senhora de l'Hermitage". "Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" é a missão dos Irmãos, e eles realizam essa missão através das escolas e instituições sociais.

A doença toma conta de seu corpo e mente e seu cansativo trabalho piora sua situação, falece aos 51 anos de idade, a 6 de junho de 1840.

Canonização
Sua Santidade o papa João Paulo II canonizou Marcelino Champagnat no dia 18 de abril de 1999, na praça São Pedro no Vaticano, reconhecendo-o como santo da Igreja Católica.

[editar] Cronologia
Estátua de Champagnat na cidade de Limache, Chile.
Estátua de Champagnat na cidade de Belo Horizonte, Brasil.1789 – 20 de maio: nascimento de Marcelino Champagnat.
1792 – supressão das Ordens Religiosas, entre elas a dos Irmãos das Escolas Cristãs.
1799 – Inicia na escola fundamental, mas com resultados negativos.
1804 – Descobre a vocação para sacerdote.
1805 – Ingressa no Seminário Menor de Verrières (França).
1813 – Ingressa no Seminário Maior de Lyon (França).
1814 – Festa da Epifania: recebe a tonsura, as ordens menores e o subdiaconado.
1815 – 23 de junho: é ordenado diácono pelo bispo de Grenoble (França), juntamente com João Claúdio Colin e João Maria Vianney.
1816 – 22 de julho: é ordenado sacerdote. No dia seguinte 12 seminaristas prometem à Nossa Senhora de Fourvière de criar a Sociedade de Maria.
1817 – 2 de janeiro: instala os dois primeiros postulantes maristas numa casa de La Valla, França.
1818 – Fundação da casa de Marlhes, França.
1821 – Depois das festas da Páscoa, o Vigário Geral recrimina Marcelino pela fundação de congregação dedicada à educação.
1824 – 13 de maio: bênção da pedra fundamental para a construção do Eremitério.
1825 – Os Irmãos Maristas de Marcelino instalam-se no Eremitério, esgotado pelas visitas às escolas fica doente.
1831 – 18 de abril: ordem real que regulamenta as condições de ensino para os religiosos.
1832 – 16 de outubro: entrada de Pedro Aleixo Labrosse que será o segundo Superior Geral do Instituto.
1833 – Marcelino conta com 82 Irmãos que ensinam em 19 escolas para 2000 alunos. 22 postulantes recebem o hábito religioso.
1836 – Reconhecimento oficial pela Santa Sé dos Padres maristas. O Padre João Colin é nomeado Superior Geral. Marcelino Champagnat é nomeado Superior do Instituto dos Irmãos. No dia 24 de dezembro, os primeiros missionários maristas partem para a Oceania.
1839 – Devido a doença e fraqueza física, é eleito o Irmão Francisco Rivat como sucessor de Marcelino Champagnat no Superior do Instituto dos Irmãos.
1840 – 6 de junho: Marcelino morre no Eremitério.
1999 – canonização pelo Papa João Paulo II.
Projetos Sociais
A Província Marista do Rio Grande do Sul, através da Comissão de Assistência Social (Coas), realiza projetos sociais com o objetivo de diminuir as desigualdades, sejam elas sociais educacionais ou econômicas. As ações são realizadas nas obras e colégios que integram a Rede Marista de Solidariedade. Abaixo, os projetos maristas:

Projeto Inclusão Digital Marista
Ônibus equipados com computadores possibilitam o ensino de ferramentas básicas de informática e acesso a internet. Por serem estações móveis, o projeto atende a bairros de Porto Alegre, Bento Gonçalves e Rio Grande, garantindo o acesso a informação e o ensino digital para comunidades residentes nas áreas periféricas destas cidades. Os cursos são realizados por um período de 40 dias e, ao final, é entregue certificado.

Projeto Geração de Trabalho e Renda
Junto às obras sociais maristas são desenvolvidos projetos que busca a formação e a capacitação da população em situação de vulnerabilidade social. Através de oficinas são ensinadas novas habilidades que podem ajudar na inserção no mercado de trabalho, ou por meio de geração de renda pela comercialização dos produtos por eles gerados. Além do aprendizado, os encontros proporcionam um crescimento pessoal e social, e por consequência uma autonomia como cidadãos.
Projeto Rede Parceira Social
Realizado pelo governo estadual, por meio da Secretaria da Justiça e Desenvolvimento Social, a Rede Parceria Social consiste no auxílio a instituições sociais para a realização de seus projetos. A Rede Marista é uma das empresas âncoras, como se denominam as instituições que encabeçam determinadas áreas de atuação, atuando junto a projetos de promoção da infância. O objetivo é reduzir o número de casos de abusos e maus-tratos contra crianças e adolescentes através de ações de cunho preventivo e/ou terapêutico e através do trabalho em rede.
Fundação do Instituto Marista
Durante seus estudos no seminário, em Lyon, sentiu a necessidade de formar educadores, capazes de minorar a situação da juventude que estava mergulhada na ignorância, na degradação moral e social. Fundou para tanto, em 1817, em La Vallà, o Instituto dos Irmãos Maristas, início de um estilo marista de educar, hoje difundido em 77 países.
História
Em 2 de julho de 1910, os Irmãos Romildo e Martírio, com oito discípulos do Juvenato de Aubenas, desembarcaram do vapor inglês Oriana e recolheram-se ao sobradão da Estação Ponte dUchoa, constituindo uma comunidade religiosa Marista.
No ano seguinte, em 6 de fevereiro de 1911, o Irmão Paulo Berchmans funda, naquele sobrado, o Colégio Imaculada Conceição que recebe os seus primeiros alunos.
Em 1921, o Colégio é transferido para a Rua do Hospício, no centro da cidade do Recife, onde passa, em 1924, para a Av. Conde da Boa Vista, com o nome de Colégio Marista do Recife.
O Casarão da Ponte dUchoa passa a receber, uma vez por semana, os alunos do centro do Recife, para a prática de esportes. Ainda neste ano, reabre-se o sobrado de Ponte dUchoa, com o nome de Externato São Luís, oferecendo o curso primário.
Os Irmãos Felipe Eduardo, João Clímaco e João Luís, integrando uma pequena comunidade, reanimaram o espírito Marista e, em 1928, dão início ao curso ginasial e ao curso noturno gratuito.
Tornou-se comum os alunos, ao concluírem o ciclo de estudo, dirigirem-se ao Colégio Marista do centro do Recife para cursar o colegial.
Neste espaço de tempo, o Colégio São Luís cresceu bastante, mas é só em 1962 que começa a funcionar o curso colegial. A crescente demanda de alunos levou, pouco a pouco, o velho sobrado a ser substituído por um moderno prédio.
O Colégio São Luís, parte integrante da Província Marista do Brasil Norte e mantido pela União Norte Brasileira de Educação e Cultura -UNBEC- Instituição Educacional Confessional Cat6lica, funciona à luz da filosofia do Padre Champagnat, objetivando a educação integral do jovem, sua preparação para o exercício de uma cidadania crítica, dentro dos princípios cristãos. Hoje, da Alfabetização ao 3º ano do II Grau, atende a 2.291 alunos que se somam aos 225 do 1º Grau menor, noturno.
No ano de 1993, quando se comemorou os 90 anos da Provlncia Marista do Brasil Norte, o Colégio vivenciou uma nova experiência: passou a ser dirigido por leigos Maristas. Assumiu a Direção a Educadora Maria do Carmo Sousa Motta, com as Vice-diretoras Lucrécia Cristina Santos Araújo (Administrativa) e Teresa Cristina Cahú Brotherhood de Oliveira (Educacional), esta gestão perdurou até 16 de dezembro de 2000.
A partir de 2001, o Colégio retorna à administração de um irmão Marista, Ir. Aílton dos Santos Arruda, que mantem as vice-diretoras. No período 2° semestre de 2005, o Ir. Aílton assume também a direção da Faculdade Marista do Recife, daí sendo nomeada diretora-adjunta a Sra. Mafalda Mensurado.
Em dezembro de 2005, a Diretora-adjunta foi nomeada Diretora do Colégio, permanecendo até 30 de junho de 2007.
Atualmente, o Colégio Marista São Luís é dirigido pelo Ir. José Artur de Câmara Cardoso, tendo como colaboradoras diretas a professora Teresa Cristina Cahú Brotherhood de Oliveira na Vice-Direção Educacional e a Sra. Lucrécia Cristina Santos Araújo na Vice-Direção Administrativa.
APIPUCOS, o celeiro do saber e da cultura Marista

Localidade, engenho, povoação, arrebalde e atualmente bairro, essa foi a evolução urbana observada nas terras de Apipucos, desde o século XVI até os dias atuais. Distante, cerca de nove quilômetro do centro do Recife, o bairro de Apipucos começou sendo habitado por gente simples, que ocupava uma área constituída por dois arruados. Até o século XVIII, a paisagem era caracterizada por engenho, mas a partir do século XIX surgem sítios e chácaras onde os moradores do centro passavam os meses de verão. Possui 1,2 quilômetros quadrados de área, uma população de mais de 3.000 habitantes e é protegido pela lei municipal 13.975/1979.
Nesse bairro, num ambiente de muita paz, se instala, em 16 de janeiro de 1911, a comunidade dos Irmãos Maristas do Norte do Brasil. Naquele dia, o Irmão Conon, acompanhado do Irmão Ludovico, visitaram uma casa que já lhes tinha chamado a atenção. No dia seguinte, o então Provincial, Irmão Alypius, também visitou a casa, cujo local agradou-lhe e tomou a resolução de adquiri-la. E eis que, em 27 de fevereiro do mesmo ano, a jovem comunidade instala-se na nova residência. Finalmente, no dia 14 de maio de 1914, um sábado, a Província tornou-se proprietária definitiva da casa e de seus 8 hectares de terreno que formavam esse sítio, pelo módico preço de 14 contos, mais as despesas de cartório. A partir daí, os Irmãos tornaram-se pedreiros, serventes e carpinteiros, numa série de construções que, com advento da primeira grande guerra mundial, tiveram que parar no período de 1914 a 1918. Somente nos idos de 1920 é que foi retomada a construção do lado sul, uma ala de 31 x 18 metros, com andar. Depois veio a construção da capela, em 1926, com projeto de ampliação.


Esse é o complexo magnífico da antiga Casa Provincial de Apipucos



A partir de 1950, a casa já apresentava várias outras construções sucessivas, de modo a poder alojar, àquela época, comodamente, umas 200 pessoas, entre juvenato, noviciado e escolasticado.
Esse clássico e moderno prédio de Apipucos, abriga hoje a Faculdade Marista do Recife


E foi em primeiro ou cinco de março do ano de 1924, nesse verdadeiro laboratório marista de Apipucos, transpondo o portão de entrada da antiga Casa Provincial, que as antigas palmeiras imperiais saudaram o caminheiro e convida-o a sentir-se em casa, o meu saudoso Pai. Posso até imaginar o encanto e o seu espanto ao adentrar nesse recanto de paz e orações, carregando no seu âmago as lembranças do seu lar paterno, as recomendações de sua mãe, as saudades das mais lembradas de seus irmãos, tudo isso no imaginário de um jovem que contava apenas 16 anos de idade.
Segundo o diretor-geral do Colégio Marista Cearense, Ir. Ailton dos Santos Arruda, em seu discurso proferido em 20 de janeiro de 2006, durante a cerimônia de inauguração do novo campus da Faculdade Marista Recife, que está instalada na antiga Casa Provincial dos Maristas de Apipucos, ressaltou que da casa primitiva, resta apenas o térreo, que se encontra à esquerda de quem sobe a atual escadaria central e algumas paredes do 1º andar, do mesmo lado.
Destacou, ainda, que levas de candidatos do interior do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, bem como alunos dos Colégios Maristas daqueles Estados, mais o Pará, o Maranhão e a Bahia tiveram, nesse seminário, o início de uma formação sólida e atualizada.
Segundo ele, à época de meu pai, falava-se o francês durante todas as manhãs e, à tarde, primava-se em falar um português correto, incentivado nas sessões literárias, nas peças teatrais, com a orientação de professores abnegados. Em sua capela ressoava o canto Gregoriano do Salve Regina matinal, das missas e vésperas cantadas aos domingos. O som dos harmônios e pianos faziam-se ouvir animado por mãos adolescentes, sedentas de arte e devoção.
E foi nesse educandário de referência do saber e da cultura Marista, que meu saudoso pai, na condição de aluno interno, perseguiu o ideal marista, na sua caminhada com estudos sérios, num ambiente de muita paz e recolhimento, marcado pela oração e pela vida comunitária, seguindo a tradição e os costumes maristas. Mas essa não era a escolha definitiva de meu pai, em abraçar verdadeiramente a vida marista, que no fervor de sua adolescência alimentava seus sonhos em ser um dos continuadores do projeto de São Marcelino Champagnat.
Tudo isso, meu saudoso pai vivenciou e participou do esplendor dessa casa de formação marista, onde por aqueles corredores passaram verdadeiros maristas, dentre os quais, o menor marista que foi meu pai, cujos nomes estão gravados nas lápides do cemitério e no livro da vida. Cada recanto, cada sala, cada espaço daquela casa têm histórias de amor e dedicação para contar.
Nessa casa de formação educacional e religiosa, meu pai ingressou no Juvenato em 05 de maio de 1926, tomando o hábito religioso em 13 de janeiro de 1927, e emitindo os primeiros votos em 13 de janeiro de 1928.
Em janeiro de 1929, transfere-se para o afamado Instituto de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará, para completar a sua formação marista. Apipucos com certeza foi a Capital do Coração de meu pai, porque lá se enraizou a sua cultura humana e religiosa.
Contemporaneidade na
trajetória de solidez
A tradição de mais de 100 anos de presença da Congregação Marista na educação e na assistência social no Rio Grande do Sul expressa na logomarca da instituição, ganhou, em dezembro de 2004, elementos de contemporaneidade e ênfase para o humanismo da proposta educativa. Pela primeira vez, em um século de história, todas as unidades mantidas pela Província Marista do Rio Grande do Sul passarão a adotar a mesma linguagem visual. São 21 escolas de educação infantil, ensinos fundamental, médio e profissionalizante e 28 centros sociais. 
  • Tradição – Elemento principal da marca, o M marista, que hoje faz parte das logomarcas de todas as obras maristas presentes em 77 países, ganha força, ficando sempre em negativo sobre um fundo azul. Trata-se de um monograma constituído pelo M de Maria, coroado de doze estrelas e o A de Ave entrelaçados, significando a saudação “Ave, Maria!”. A cor azul é predominante.
  • Humanismo – A nova logomarca ganhou um conjunto de cores de apoio (azul turquesa, verde, laranja e vermelho) que expressam o aspecto humano da pedagogia marista, focada na educação integral, humana e espiritual.  Com as cores de apoio também foram respeitadas identidades específicas de escolas que, ao longo dos anos, utilizaram cores predominantes como vermelho e verde.    
  • Contemporaneidade – Através da tipologia selecionada, a Sun Sans, a logomarca assumiu traços modernos e amigáveis, contrastando com o peso e tradição associados ao brasão Marista, tornando a nova identidade mais contemporânea.
A readequação da logomarca marista foi coordenada pela Assessoria de Comunicação e Marketing da Rede Marista (Ascomk) e desenvolvida pela empresa Verdi Design. A coordenação do trabalho e o atendimento foram de José Antônio Verdi e Eliane Magalhães. A criação de André Lima e Larissa Cripa. 


Marcelino Champagnat
Biografia
Marcelino Champagnat nasceu na França em 20 de Maio de 1789, na aldeia de Marlhes, perto de Lyon,na França.Neste período estava anunciando a Revolução Francesa. Sua mãe (Maria Chirat) e sua tia, que foi expulsa de um convento, que criaram essa devoção religiosa no menino, principalmente à Maria, mãe de Jesus. Seu pai, João Batista, era agricultor, tinha grau de estudo avançado para época e passou para o filho qualidades como, honestidade, perseverança, lealdade e verdade.

Conhece João Cláudio Colin (futuro fundador dos Padres Maristas) no Seminário Maior. Em meados de 1817 realiza trabalhos como: dar assistência às crianças carentes, acompanhamento da vida cristã de diversas famílias e visitação aos doentes.

Chega em La Valla em junho de 1816 e em 2 de janeiro de 1817, aos seus 27 anos, reúne seus dois primeiros discípulos formando os irmãos Maristas. Ele forma seus irmãos com o intuito de catequizar os jovens e criar neles o espírito cristão, tendo por base as lições mariais.

Funda sua primeira casa, que logo se torna pequena pela quantidade de gente necessitando de ajuda, passa por inúmeras dificuldades, a principal delas a incompreensão do clero em relação aos seus projetos catequistas, mesmo assim continua abrigando e catequizando crianças devido a intensa procura da população rural.

Eles fundam uma nova casa, com capacidade para um maior número de pessoas tendo o nome de: "Nossa Senhora de l'Hermitage". "Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" é a missão dos Irmãos, e eles realizam essa missão através das escolas e instituições sociais.

A doença toma conta de seu corpo e mente e seu cansativo trabalho piora sua situação, falece aos 51 anos de idade, a 6 de junho de 1840.

Canonização
Sua Santidade o papa João Paulo II canonizou Marcelino Champagnat no dia 18 de abril de 1999, na praça São Pedro no Vaticano, reconhecendo-o como santo da Igreja Católica.

[editar] Cronologia
Estátua de Champagnat na cidade de Limache, Chile.
Estátua de Champagnat na cidade de Belo Horizonte, Brasil.1789 – 20 de maio: nascimento de Marcelino Champagnat.
1792 – supressão das Ordens Religiosas, entre elas a dos Irmãos das Escolas Cristãs.
1799 – Inicia na escola fundamental, mas com resultados negativos.
1804 – Descobre a vocação para sacerdote.
1805 – Ingressa no Seminário Menor de Verrières (França).
1813 – Ingressa no Seminário Maior de Lyon (França).
1814 – Festa da Epifania: recebe a tonsura, as ordens menores e o subdiaconado.
1815 – 23 de junho: é ordenado diácono pelo bispo de Grenoble (França), juntamente com João Claúdio Colin e João Maria Vianney.
1816 – 22 de julho: é ordenado sacerdote. No dia seguinte 12 seminaristas prometem à Nossa Senhora de Fourvière de criar a Sociedade de Maria.
1817 – 2 de janeiro: instala os dois primeiros postulantes maristas numa casa de La Valla, França.
1818 – Fundação da casa de Marlhes, França.
1821 – Depois das festas da Páscoa, o Vigário Geral recrimina Marcelino pela fundação de congregação dedicada à educação.
1824 – 13 de maio: bênção da pedra fundamental para a construção do Eremitério.
1825 – Os Irmãos Maristas de Marcelino instalam-se no Eremitério, esgotado pelas visitas às escolas fica doente.
1831 – 18 de abril: ordem real que regulamenta as condições de ensino para os religiosos.
1832 – 16 de outubro: entrada de Pedro Aleixo Labrosse que será o segundo Superior Geral do Instituto.
1833 – Marcelino conta com 82 Irmãos que ensinam em 19 escolas para 2000 alunos. 22 postulantes recebem o hábito religioso.
1836 – Reconhecimento oficial pela Santa Sé dos Padres maristas. O Padre João Colin é nomeado Superior Geral. Marcelino Champagnat é nomeado Superior do Instituto dos Irmãos. No dia 24 de dezembro, os primeiros missionários maristas partem para a Oceania.
1839 – Devido a doença e fraqueza física, é eleito o Irmão Francisco Rivat como sucessor de Marcelino Champagnat no Superior do Instituto dos Irmãos.
1840 – 6 de junho: Marcelino morre no Eremitério.
1999 – canonização pelo Papa João Paulo II.
Projetos Sociais
A Província Marista do Rio Grande do Sul, através da Comissão de Assistência Social (Coas), realiza projetos sociais com o objetivo de diminuir as desigualdades, sejam elas sociais educacionais ou econômicas. As ações são realizadas nas obras e colégios que integram a Rede Marista de Solidariedade. Abaixo, os projetos maristas:

Projeto Inclusão Digital Marista
Ônibus equipados com computadores possibilitam o ensino de ferramentas básicas de informática e acesso a internet. Por serem estações móveis, o projeto atende a bairros de Porto Alegre, Bento Gonçalves e Rio Grande, garantindo o acesso a informação e o ensino digital para comunidades residentes nas áreas periféricas destas cidades. Os cursos são realizados por um período de 40 dias e, ao final, é entregue certificado.

Projeto Geração de Trabalho e Renda
Junto às obras sociais maristas são desenvolvidos projetos que busca a formação e a capacitação da população em situação de vulnerabilidade social. Através de oficinas são ensinadas novas habilidades que podem ajudar na inserção no mercado de trabalho, ou por meio de geração de renda pela comercialização dos produtos por eles gerados. Além do aprendizado, os encontros proporcionam um crescimento pessoal e social, e por consequência uma autonomia como cidadãos.
Projeto Rede Parceira Social
Realizado pelo governo estadual, por meio da Secretaria da Justiça e Desenvolvimento Social, a Rede Parceria Social consiste no auxílio a instituições sociais para a realização de seus projetos. A Rede Marista é uma das empresas âncoras, como se denominam as instituições que encabeçam determinadas áreas de atuação, atuando junto a projetos de promoção da infância. O objetivo é reduzir o número de casos de abusos e maus-tratos contra crianças e adolescentes através de ações de cunho preventivo e/ou terapêutico e através do trabalho em rede.
Fundação do Instituto Marista
Durante seus estudos no seminário, em Lyon, sentiu a necessidade de formar educadores, capazes de minorar a situação da juventude que estava mergulhada na ignorância, na degradação moral e social. Fundou para tanto, em 1817, em La Vallà, o Instituto dos Irmãos Maristas, início de um estilo marista de educar, hoje difundido em 77 países.
História
Em 2 de julho de 1910, os Irmãos Romildo e Martírio, com oito discípulos do Juvenato de Aubenas, desembarcaram do vapor inglês Oriana e recolheram-se ao sobradão da Estação Ponte dUchoa, constituindo uma comunidade religiosa Marista.
No ano seguinte, em 6 de fevereiro de 1911, o Irmão Paulo Berchmans funda, naquele sobrado, o Colégio Imaculada Conceição que recebe os seus primeiros alunos.
Em 1921, o Colégio é transferido para a Rua do Hospício, no centro da cidade do Recife, onde passa, em 1924, para a Av. Conde da Boa Vista, com o nome de Colégio Marista do Recife.
O Casarão da Ponte dUchoa passa a receber, uma vez por semana, os alunos do centro do Recife, para a prática de esportes. Ainda neste ano, reabre-se o sobrado de Ponte dUchoa, com o nome de Externato São Luís, oferecendo o curso primário.
Os Irmãos Felipe Eduardo, João Clímaco e João Luís, integrando uma pequena comunidade, reanimaram o espírito Marista e, em 1928, dão início ao curso ginasial e ao curso noturno gratuito.
Tornou-se comum os alunos, ao concluírem o ciclo de estudo, dirigirem-se ao Colégio Marista do centro do Recife para cursar o colegial.
Neste espaço de tempo, o Colégio São Luís cresceu bastante, mas é só em 1962 que começa a funcionar o curso colegial. A crescente demanda de alunos levou, pouco a pouco, o velho sobrado a ser substituído por um moderno prédio.
O Colégio São Luís, parte integrante da Província Marista do Brasil Norte e mantido pela União Norte Brasileira de Educação e Cultura -UNBEC- Instituição Educacional Confessional Cat6lica, funciona à luz da filosofia do Padre Champagnat, objetivando a educação integral do jovem, sua preparação para o exercício de uma cidadania crítica, dentro dos princípios cristãos. Hoje, da Alfabetização ao 3º ano do II Grau, atende a 2.291 alunos que se somam aos 225 do 1º Grau menor, noturno.
No ano de 1993, quando se comemorou os 90 anos da Provlncia Marista do Brasil Norte, o Colégio vivenciou uma nova experiência: passou a ser dirigido por leigos Maristas. Assumiu a Direção a Educadora Maria do Carmo Sousa Motta, com as Vice-diretoras Lucrécia Cristina Santos Araújo (Administrativa) e Teresa Cristina Cahú Brotherhood de Oliveira (Educacional), esta gestão perdurou até 16 de dezembro de 2000.
A partir de 2001, o Colégio retorna à administração de um irmão Marista, Ir. Aílton dos Santos Arruda, que mantem as vice-diretoras. No período 2° semestre de 2005, o Ir. Aílton assume também a direção da Faculdade Marista do Recife, daí sendo nomeada diretora-adjunta a Sra. Mafalda Mensurado.
Em dezembro de 2005, a Diretora-adjunta foi nomeada Diretora do Colégio, permanecendo até 30 de junho de 2007.
Atualmente, o Colégio Marista São Luís é dirigido pelo Ir. José Artur de Câmara Cardoso, tendo como colaboradoras diretas a professora Teresa Cristina Cahú Brotherhood de Oliveira na Vice-Direção Educacional e a Sra. Lucrécia Cristina Santos Araújo na Vice-Direção Administrativa.
APIPUCOS, o celeiro do saber e da cultura Marista

Localidade, engenho, povoação, arrebalde e atualmente bairro, essa foi a evolução urbana observada nas terras de Apipucos, desde o século XVI até os dias atuais. Distante, cerca de nove quilômetro do centro do Recife, o bairro de Apipucos começou sendo habitado por gente simples, que ocupava uma área constituída por dois arruados. Até o século XVIII, a paisagem era caracterizada por engenho, mas a partir do século XIX surgem sítios e chácaras onde os moradores do centro passavam os meses de verão. Possui 1,2 quilômetros quadrados de área, uma população de mais de 3.000 habitantes e é protegido pela lei municipal 13.975/1979.
Nesse bairro, num ambiente de muita paz, se instala, em 16 de janeiro de 1911, a comunidade dos Irmãos Maristas do Norte do Brasil. Naquele dia, o Irmão Conon, acompanhado do Irmão Ludovico, visitaram uma casa que já lhes tinha chamado a atenção. No dia seguinte, o então Provincial, Irmão Alypius, também visitou a casa, cujo local agradou-lhe e tomou a resolução de adquiri-la. E eis que, em 27 de fevereiro do mesmo ano, a jovem comunidade instala-se na nova residência. Finalmente, no dia 14 de maio de 1914, um sábado, a Província tornou-se proprietária definitiva da casa e de seus 8 hectares de terreno que formavam esse sítio, pelo módico preço de 14 contos, mais as despesas de cartório. A partir daí, os Irmãos tornaram-se pedreiros, serventes e carpinteiros, numa série de construções que, com advento da primeira grande guerra mundial, tiveram que parar no período de 1914 a 1918. Somente nos idos de 1920 é que foi retomada a construção do lado sul, uma ala de 31 x 18 metros, com andar. Depois veio a construção da capela, em 1926, com projeto de ampliação.


Esse é o complexo magnífico da antiga Casa Provincial de Apipucos



A partir de 1950, a casa já apresentava várias outras construções sucessivas, de modo a poder alojar, àquela época, comodamente, umas 200 pessoas, entre juvenato, noviciado e escolasticado.
Esse clássico e moderno prédio de Apipucos, abriga hoje a Faculdade Marista do Recife


E foi em primeiro ou cinco de março do ano de 1924, nesse verdadeiro laboratório marista de Apipucos, transpondo o portão de entrada da antiga Casa Provincial, que as antigas palmeiras imperiais saudaram o caminheiro e convida-o a sentir-se em casa, o meu saudoso Pai. Posso até imaginar o encanto e o seu espanto ao adentrar nesse recanto de paz e orações, carregando no seu âmago as lembranças do seu lar paterno, as recomendações de sua mãe, as saudades das mais lembradas de seus irmãos, tudo isso no imaginário de um jovem que contava apenas 16 anos de idade.
Segundo o diretor-geral do Colégio Marista Cearense, Ir. Ailton dos Santos Arruda, em seu discurso proferido em 20 de janeiro de 2006, durante a cerimônia de inauguração do novo campus da Faculdade Marista Recife, que está instalada na antiga Casa Provincial dos Maristas de Apipucos, ressaltou que da casa primitiva, resta apenas o térreo, que se encontra à esquerda de quem sobe a atual escadaria central e algumas paredes do 1º andar, do mesmo lado.
Destacou, ainda, que levas de candidatos do interior do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, bem como alunos dos Colégios Maristas daqueles Estados, mais o Pará, o Maranhão e a Bahia tiveram, nesse seminário, o início de uma formação sólida e atualizada.
Segundo ele, à época de meu pai, falava-se o francês durante todas as manhãs e, à tarde, primava-se em falar um português correto, incentivado nas sessões literárias, nas peças teatrais, com a orientação de professores abnegados. Em sua capela ressoava o canto Gregoriano do Salve Regina matinal, das missas e vésperas cantadas aos domingos. O som dos harmônios e pianos faziam-se ouvir animado por mãos adolescentes, sedentas de arte e devoção.
E foi nesse educandário de referência do saber e da cultura Marista, que meu saudoso pai, na condição de aluno interno, perseguiu o ideal marista, na sua caminhada com estudos sérios, num ambiente de muita paz e recolhimento, marcado pela oração e pela vida comunitária, seguindo a tradição e os costumes maristas. Mas essa não era a escolha definitiva de meu pai, em abraçar verdadeiramente a vida marista, que no fervor de sua adolescência alimentava seus sonhos em ser um dos continuadores do projeto de São Marcelino Champagnat.
Tudo isso, meu saudoso pai vivenciou e participou do esplendor dessa casa de formação marista, onde por aqueles corredores passaram verdadeiros maristas, dentre os quais, o menor marista que foi meu pai, cujos nomes estão gravados nas lápides do cemitério e no livro da vida. Cada recanto, cada sala, cada espaço daquela casa têm histórias de amor e dedicação para contar.
Nessa casa de formação educacional e religiosa, meu pai ingressou no Juvenato em 05 de maio de 1926, tomando o hábito religioso em 13 de janeiro de 1927, e emitindo os primeiros votos em 13 de janeiro de 1928.
Em janeiro de 1929, transfere-se para o afamado Instituto de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará, para completar a sua formação marista. Apipucos com certeza foi a Capital do Coração de meu pai, porque lá se enraizou a sua cultura humana e religiosa.
Contemporaneidade na
trajetória de solidez
A tradição de mais de 100 anos de presença da Congregação Marista na educação e na assistência social no Rio Grande do Sul expressa na logomarca da instituição, ganhou, em dezembro de 2004, elementos de contemporaneidade e ênfase para o humanismo da proposta educativa. Pela primeira vez, em um século de história, todas as unidades mantidas pela Província Marista do Rio Grande do Sul passarão a adotar a mesma linguagem visual. São 21 escolas de educação infantil, ensinos fundamental, médio e profissionalizante e 28 centros sociais. 
  • Tradição – Elemento principal da marca, o M marista, que hoje faz parte das logomarcas de todas as obras maristas presentes em 77 países, ganha força, ficando sempre em negativo sobre um fundo azul. Trata-se de um monograma constituído pelo M de Maria, coroado de doze estrelas e o A de Ave entrelaçados, significando a saudação “Ave, Maria!”. A cor azul é predominante.
  • Humanismo – A nova logomarca ganhou um conjunto de cores de apoio (azul turquesa, verde, laranja e vermelho) que expressam o aspecto humano da pedagogia marista, focada na educação integral, humana e espiritual.  Com as cores de apoio também foram respeitadas identidades específicas de escolas que, ao longo dos anos, utilizaram cores predominantes como vermelho e verde.    
  • Contemporaneidade – Através da tipologia selecionada, a Sun Sans, a logomarca assumiu traços modernos e amigáveis, contrastando com o peso e tradição associados ao brasão Marista, tornando a nova identidade mais contemporânea.
A readequação da logomarca marista foi coordenada pela Assessoria de Comunicação e Marketing da Rede Marista (Ascomk) e desenvolvida pela empresa Verdi Design. A coordenação do trabalho e o atendimento foram de José Antônio Verdi e Eliane Magalhães. A criação de André Lima e Larissa Cripa.